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apostolado tradicao em foco com roma 1

Os seminaristas e a Romaria

A vida do Seminário, desde o começo, foi orientada por um rigoroso e disciplinar programa que buscava, na mentalidade da época, a formação religiosa e sacerdotal de seus candidatos. Entre os acontecimentos que marcavam o ano escolar, destacava-se, como ponto alto, a Romaria ao Santuário de Nossa Senhora da Salette, no último domingo do mês de setembro.

Ao aproximar-se a data da Romaria, os seminaristas voltavam-se, ansiosamente, para o acontecimento, pois, oriundos de famílias simples e de regiões incultas, conheciam apenas os eventos das respectivas comunidades. Para todos nós a Romaria era um acontecimento marcante.

No início do mês de setembro, começavam os preparativos desse evento. Os seminaristas, distribuídos em grupos, esparramavam-se pelos pátios e pelo bosque. Uns encarregavam-se da limpeza do recinto; outros montavam as mesas e barracas para o atendimento aos romeiros; e terceiros assumiam a montagem do altar campal.

Dava-se, porém, uma atenção especial ao programa religioso. A partir do dia primeiro de setembro, após o almoço, os seminaristas dirigiam-se à Capela para a reza das Ladainhas de Nossa Senhora da Salette; antes da janta, participavam da reza do terço; no dia 10, iniciava-se a novena em preparação às Solenidades da Aparição; às vésperas da Romaria, celebrava-se o Tríduo preparatório com Missa e pregação.

Raiava o dia da Romaria. Perfilados, dois a dois, vestidos de batina preta, crucifixo no peito, sobrepeliz e barrete na cabeça, feitos pequenos clérigos, descíamos a montanha, carregando em procissão a imagem de Nossa Senhora da Salette chorando. Às 8 h, iniciava a procissão penitencial rumo ao Santuário. Misturados à multidão, animávamos o canto e a reza do Terço. Chagando ao recinto do Santuário, participávamos da Missa Campal e ficávamos à disposição dos romeiros. São momentos inesquecíveis. Estão guardados na memória...

Pe. Antonio Bortolini, MS. P A Bartolini

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Comunicado
XXXI da JMJ Comitê Organizador em Cracóvia
Missionários de La Salette, na Polônia.

Nós gostaríamos de lhe enviar algumas informações sobre a JMJ 2016 em Cracóvia.
A Inscrição dos participantes começou em julho de 2015. Ela tem várias opções e pacotes. Esta inscrição é um pré-requisito para a participação na JMJ. Como MS o Comité das organizações que pode ajudá-lo e fornecer informações adicionais. Se você tiver dúvidas ou preocupações, por favor escreva para youth2016@saletyni.pl Vossas perguntas e nossas respostas serão publicadas no site da Congregação sob o www.lasalette.info. Uma guia breve será criada especificamente para a JMJ.
Dependendo da sua opção escolhida quando se registou online, faremos tudo o que pudermos para acomodá-lo durante a reunião (26-31 de julho de 2016) no território da nossa paróquia em Cracóvia Cegielniana na rua ou no campo. Se você optar por participar na preparação da JMJ nas dioceses na Polônia, você é obrigado a entrar em contato com o coordenador desta diocese. Todas as informações estão disponíveis no site www.krakow2016.com/pt.
É realmente muito importante se cadastrar no site, porque não temos a oportunidade de acolher as pessoas que vêm "em privado", sem passar através do site oficial.
Convidamo-lo a visitar a Polônia e a participar na Jornada Mundial da Juventude 2016 em Cracóvia.

P. Piotr Szweda, MS
Presidente da Comissão

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quarta-feira, 02 setembro 2015 10:42

Mensagem para o Dia da Vocação Saletina - 2015

 

Caríssimos Irmãos,

Religiosos e Leigos Saletinos!

Alegramo-nos e nos reunimos para celebrar o dia da nossa vocação: a vocação saletina. Este ano como tema central de nossa saletinidade no mundo inteiro, desde a decisão do Capítulo Geral de 2012, estamos em torno do tema: Justiça, Paz e Reconciliação. Queremos, com a nossa vida: dizer, rezar e viver esse tema que é o caminho da esperança para promover um novo conceito da cultura do amor e da paz.

É o Cristo, promotor da Justiça, da paz e da reconciliação que nos chama, convoca e envia a sermos também nós esses promotores. Ele deseja que a nossa vocação seja promotora de esperança. Num mundo moderno onde tudo grita uma dinâmica de frustrações e amarguras, de ódios e vinganças, de guerras e de violências justamente à essas realidades queremos opor a imensidão de nosso desejo de paz.

Também Maria, nossa Mãe e Padroeira, em sua mensagem em La Salette fala de Paz e de reconciliação. Para tanto, Ela nos pede somente a conversão. Sem conversão pessoal não há desconstrução da intolerância, do medo e da violência. O coração convertido produz fé, perseverança, esperança e consequentemente uma cultura de paz. Em tantas Aparições subsequentes à Salette – PAZ – é o mesmo pedido de Nossa Senhora, seja nas suas palavras ou em seus gestos e no caso da Salette até nas lágrimas.

Estamos fartos de incitações mais ou menos veladas à violência, à retaliação, à desqualificação, à intolerância. Queremos paz e reconciliação, em nosso bendito país e no mundo inteiro. Como cidadãos queremos, como cristãos também. Queira Deus e a Virgem Santíssima, invocada por nós, sob o título de Nossa Senhora da La Salette, fomentar nos Religiosos, nos leigos e em todos os homens de boa vontade o desejo e ações de paz, justiça e reconciliação. Que o Dia da Vocação Saletina nos anime e revigore.

Equipe Vocacional Saletina

dvs

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quarta-feira, 12 agosto 2015 08:12

Brasil - Equipe Vocacional Saletina

 

Agosto: mês das vocações

Estamos iniciando o mês de agosto. Como é de nosso conhecimento, é o mês em que a Igreja dedica às Vocações. Fala-se tanto em vocação na Igreja. Mas, na verdade, o que é VOCAÇÃO? Se fizermos uma análise desta palavra tão significativa, veremos que a mesma é derivada do verbo em latim “vocare”, que significa chamar. Neste sentido, todos nós somos vocacionados, chamados por Deus à santidade. Portanto, a resposta a este chamado que Deus faz a cada um é dada através de vocações específicas. Assim sendo, dizemos que o vocacionado é uma pessoa que discerniu em si a vontade de Deus. É uma inclinação interna, que supõe um seguimento, uma resposta concreta de ação e vida.
No primeiro domingo de agosto, é dedicado ao ministério ordenado (bispos, padres e diáconos).

No segundo domingo, celebramos o Dia dos Pais, logo é dedicado à vocação matrimonial, à qual é dedicada a Semana Nacional da Família.
No terceiro domingo, recordamos a vocação à vida consagrada: religiosos, religiosas, consagradas e consagrados nos vários institutos e comunidades de vida apostólica e também nas novas comunidades, motivados pela solenidade da Assunção de Maria ao Céu, modelo de todos aqueles que dizem sim ao chamado de Deus para uma entrega total.

O quarto domingo de agosto é dedicado ao Dia do Catequista, daí a comemoração do dia da vocação do cristão leigo na Igreja, tanto pela sua presença no seio da Igreja quanto pelo seu testemunho nos vários ambientes de trabalho e vida.

No quinto e último domingo de agosto são recordados todos os ministérios leigos. Na Igreja, louvamos a Deus por todas as vocações! Percebemos a mão e a voz de Deus que nos chamam e nos conduzem.

Nunca deixemos de rezar pelas vocações; nunca deixemos de rezar pela perseverança; nunca deixemos de rezar pelos nossos jovens para que eles possam também ter a coragem, porque eles são chamados. Muitos não respondem por que também não encontram o apoio, o estímulo e o encorajamento. Mas não só rezemos, coloquemos também à disposição de Deus aqueles que Nosso Senhor quiser chamar. Não podemos ser pedras de tropeços na vida das pessoas quando elas apresentam o desejo de seguir à vocação religiosa ou sacerdotal. Ninguém mede a vocação de ninguém!

Que o Senhor nos ajude e ilumine e que cada um de nós descubra cada vez mais a beleza da vida cristã e do chamado que Deus nos faz para as diversas vocações e, de modo especial, para sermos santos!

Que todos os fiéis se unam às suas comunidades para rezar pelas vocações, ao longo do mês de agosto, cumprindo o mandato de Jesus: “Pedi ao Senhor da Messe que mande operários para a sua Vinha” (Mt 9,38). Trabalhemos na grande vinha do Senhor!

 

SUBSÍDIO


Queridos irmãos,
Graça, Paz e Reconciliação
Quando fazemos uma experiência forte e marcante em nossa vida, queremos comunicá-la e compartilhá-la com os outros. No percurso da vida, cada um de nós vai descobrindo o caminho de sua realização e de sua identidade. É o que nós chamamos de "vocação". Quando fica claro para nós o que Deus quer de nós e o que nós queremos, temos definida a nossa vocação. A partir daí, vamos cultivar e viver esta vocação, com alegria e generosidade.
Se nos sentimos felizes em viver a nossa vocação, queremos que os outros também façam esta experiência. Este é o princípio da Semana de Oração Pelas Vocações. Testemunhar a alegria de viver a vocação, rezando uns pelos outros.
Para ajuda-los nessa tarefa, nós da Equipe Vocacional Saletina preparamos com carinho esse pequeno subsídio. Nele estão contidos quatro roteiros de celebração que pode ser feito em cada Comunidade Religiosa ou nas famílias.
Desejamos a todos, boa oração!

Na comunhão e prece,

Equipe Vocacional Saletina


1º Encontro


VOCAÇÃO PARA OS MINISTÉRIOS ORDENADOS


 Ambientação:
Em um lugar apropriado preparar uma mesa com flores, de preferência naturais. Sobre a mesa: estola, cálice e patena, Bíblia, recortes ou fotos de sacerdotes que você conheceu ou que fizeram parte da Comunidade.
 Acolhida:
O dirigente da celebração ou a pessoa da casa faz uma acolhida dando as boas vindas aos participantes, deixando clara a alegria do encontro fraterno.
• Canto Inicial (Um dia escutei teu chamado)
• Saudação à Santíssima Trindade: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
 Oração Inicial:
Ó Deus, que desejais a salvação de todos os homens e que cheguem ao conhecimento da verdade, vede a extensão da vossa messe e enviai operários, para que o Evangelho seja anunciado a toda criatura. Fazei que vosso povo, reunido pela Palavra de vida e sustentado pela força do Espírito Santo, possa caminhar com alegria na estrada da salvação e do amor. Por Cristo, nosso Senhor.
 Palavra de Deus:
• Canto de acolhida da Palavra de Deus:
• Leitura: Mt 14, 22 – 33.
• Fato da Vida:
Havia um Padre chamado José. Padre José era um homem muito dedicado à sua Igreja e aos pobres. Na região onde ele morava, houve uma grande seca, tudo ficou escasso: água, comida, roupas, remédios e etc. Esse mesmo Padre herdou de seus pais, certa quantia em dinheiro. Guardava esse dinheiro no banco a fim de que na sua velhice pudesse ter como utilizá-lo para comprar remédios e alimentos e melhor colaborar com o seu estado. Vendo a situação de extrema pobreza de seu povo, ele foi ao banco, sacou todo seu dinheiro e comprou comida e remédios para os necessitados. O povo ficou satisfeito com o gesto do sacerdote e algumas pessoas que possuíam bens com fartura, ao verem o gesto do Padre também distribuíram seus bens para os pobres e assim todos ficaram saciados e superaram a fome naquele ano de seca e miséria.
 Reflexão e Partilha:
1. Observando o Evangelho e o Fato da Vida, que lição podemos tirar para a nossa vida comunitária?
2. Jesus encoraja a Comunidade a fim de que ela não venha a fracassar na caminhada da vida. Pe. José animou a Comunidade para que não fraquejasse em sua caminhada. Como a Comunidade entende a ação de Jesus e a atitude do Pe. José?
3. Observando a atitude do Pe. José, que doou tudo o que possuía para salvar os pobres de sua comunidade, como compreender a missão do sacerdote nos nossos dias?
Assim como o Padre José nós também somos convidados a manifestar nosso amor pelas pessoas mais necessitadas. O exemplo do Padre falou aos corações das pessoas que possuíam bens com fartura. Muitas pessoas que possuíam bens materiais não tinham os bens espirituais. Sentiam fome e sede da Palavra de Deus. Doaram seus bens, partilharam com alegria e assim Deus saciou de pão os que tinham fome e de amor os que tinham pão.
Uma Comunidade que reza e partilha, é uma Comunidade que pode superar suas dificuldades. O Sacerdote na Comunidade é aquele que organiza, une, anima, conduz, zela e fortalece a caridade fraterna. Jesus, o Bom Pastor, cuida das ovelhas. Ele não as deixa fracassar, Ele as toma pela mão e as conduz por caminhos seguros. Ser Padre é também animar a Comunidade para que ela sempre esteja atenta aos gestos de solidariedade do Senhor.
 Preces:
- Para que nossas comunidades nunca percam a esperança e sua confiança no Senhor, e encontrem nele a fortaleza para os desafios da caminhada. Rezemos...
- Para que os nossos ministros ordenados sejam sempre fiéis ao compromisso que a missão sacerdotal exige. Rezemos...
(Motivar a comunidade a fazer preces espontâneas, observando a Palavra de Deus e o fato da vida)
 Oração Vocacional
 Oração Final:
Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria em intenção de todos os Padres, Diáconos, Bispos e Seminaristas para que Deus os conserve fiéis ao chamado e ao serviço do seu povo.
• Envio em missão: Todos se despedem conforme o costume, desejando a paz de Cristo uns aos outros.
• Canto Final

2º Encontro


VOCAÇÃO PARA A VIDA EM FAMÍLIA

 Ambientação:
Um jarro com flores, vela acesa, várias gravuras de famílias, alianças de matrimônio.
 Acolhida:
O dirigente da celebração ou a pessoa da casa faz uma acolhida (de forma especial, a algum casal presente) dando as boas vindas aos participantes, deixando clara a alegria do encontro fraterno.
• Canto Inicial (Oração pela família)
• Saudação à Santíssima Trindade (cantando): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
 Oração Inicial:
Ó Deus, que pela vossa lei destes à família um fundamento inabalável, concedei-nos, hoje e sempre, seguir o exemplo de uma família cristã, vivenciando nossa vocação e praticando as virtudes domésticas e o amor para com todos. Ajudai a todas as famílias, sobretudo aquelas que enfrentam dificuldades, a superarem as tribulações e chegarem à paz e ao amor fraterno. Por Cristo, nosso Senhor.
 Palavra de Deus:
• Canto de acolhida da Palavra de Deus:
• Leitura: Mt 19, 3 - 6.
 Fato da Vida:
Missa de Bodas de Prata. Igreja repleta de fiéis. O casal festejado vai entrando na Igreja. O marido, empurrando uma cadeira de rodas conduz sua esposa paralítica para o Altar, muitos se entreolham espantados... No final da Missa, o Padre vai cumprimentar o casal com alegria. Voltando-se para o marido diz:
- Há quanto tempo sua esposa anda em cadeira de rodas?
- Há vinte e cinco anos, senhor Padre.
- Mas o senhor não casou há vinte e cinco anos?
- Exatamente. E nesta mesma Igreja dissemos o nosso “sim” para toda a vida. Durante o almoço de casamento, minha esposa teve um choque, ficando paralisada.
O Padre, surpreso, continuava olhando para um e para o outro, visivelmente admirado.
O marido continuou:
- Nestes vinte e cinco anos fomos muito felizes com nossos filhos. Se eu não tivesse casado com ela naquela ocasião, eu o faria hoje...
 Reflexão e Partilha:
1 - “Casar-se é tarefa para a vida inteira, porque amar é tarefa para todos os dias”. Qual a sua opinião sobre esta expressão? Partilhe o seu ponto de vista?
2- No mundo em que estamos, onde os relacionamentos são tão desprovidos de fidelidade, respeito e sinceridade, vale a pena casar-se?
3 - Qual a sua opinião sobre a família?
4- Aqueles que são chamados a viver o matrimônio devem manter o amor sempre vivo como outrora no namoro. De que maneira o sacrifício conjugal pode ser favorável na vivência fraterna e familiar?
O amor que deve existir entre o casal deve superar qualquer dificuldade. As provações sempre existiram no dia-a-dia. A exemplo desse casal, não devemos deixar que “os obstáculos” sejam empecilhos para a vida a dois, aliás obstáculos existem para serem superados.
Por outro lado não existe uma receita pronta para conviver bem, mas existem elementos que favorecem, como o perdão, o diálogo, a transparência, a sinceridade, a confiança, o respeito, o afeto e a amizade. São portanto, ingredientes necessários, para a prática da boa convivência. Do contrário, corre-se o risco de desgastar o amor existente e a convivência poderá tornar-se um peso na vida do casal.
 Preces:
- Para que nossas famílias nunca percam o amor recíproco e a paz em seus lares, e as mesmas encontrem na Família de Nazaré o seu modelo de vivência cristã. Rezemos...
- Para que os pais e os filhos encontrem no diálogo e na fraternidade o caminho para a harmonia em seus lares. Rezemos.
•Motivar a Comunidade a fazer preces espontâneas, observando a Palavra de Deus e o fato da vida.
 Oração Vocacional
 Oração Final:
• Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria por todas as famílias de nossa Comunidade, de forma especial por alguma família que passa por alguma dificuldade no matrimônio.
• Envio em missão:
- Todos se despedem conforme o costume, desejando a paz de Cristo uns aos outros.
• Canto final:

 

3º Encontro
VOCAÇÃO À VIDA CONSAGRADA


 Ambientarão:
Tolha branca, Bíblia, vela acesa, sandálias, cruz, cartazes ou faixas das Vidas Consagradas presentes na Diocese, gravuras de pessoas consagradas.
 Acolhida:
Irmãos e irmãs, estamos no terceiro encontro da missão vocacional. Hoje celebramos a vocação para a Vida Consagrada. Essa vocação é um dom para a Igreja e um sinal profético no mundo. O Papa Bento XVI, na Festa da Apresentação do Senhor e Dia da Vida Consagrada, em 02 de fevereiro de 2010, exaltou o dom precioso que significa a Vida Consagrada para a Igreja. Entre outras palavras, ele disse que “a Vida Consagrada, de fato, testemunha e expressa de maneira forte o buscar-se recíproco entre Deus e o homem, o amor que os atrai. A pessoa consagrada, pelo fato de existir, é como uma ponte rumo a Deus para todos aqueles que a encontram, um chamado, um recomeço”.
• Canto Inicial (Vocação de Jeremias)
• Saudação à Santíssima Trindade (cantando): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
 Oração Inicial:
Ó Maria, Mãe da Igreja, confio a ti toda a Vida Consagrada, para que tu concedas a plenitude da luz divina: viva na escuta da Palavra de Deus, na humildade para seguir Jesus teu Filho e nosso Senhor, no acolhimento da visita do Espírito Santo, na alegria cotidiana do magnificat, para que a Igreja seja edificada pela santidade de vida desses seus filhos e filhas, no mandamento do Amor.
 Palavra de Deus:
• Canto de acolhida da Palavra de Deus:
• Leitura: 1 Cor 7, 29-35

 Fato da Vida:
“Quando comecei a andar teus passos, eu jamais imaginava seguir por tais caminhos...”Assim, aconteceu comigo. Quando criança recebi de Jesus o convite “Vem e Segue-me!” Esse chamado, nasceu no meu lar cristão; meus pais, ao me educarem na fé, foram os meus primeiros animadores vocacionais.
Foi nesse chão sagrado que aprendi as primeiras lições do amor. “Aos poucos nosso amor criou seus laços. Seduziste - me, Senhor, encheste-me de carinho...”
Recordo aquela manhã ensolarada, quando uma Religiosa amiga de minha família, reuniu algumas crianças para falar de Jesus, entre elas, eu. Ela falava com muita convicção, determinação e ternura. Perguntou-me: “você já pensou em ser santa?”
Suas palavras foram envolventes e penetrantes, aquecendo meu coração. A partir daquele dia, minha vida mudou completamente. Comecei a sentir o forte suave desejo de ser de Deus! Esse anseio foi abrasado por uma chama viva de amor, um segredo guardado debaixo de sete chaves, no recôndito do meu coração. Quando senti que poderia relevar meu segredo, contei a um tio Padre, o desejo de ser Religiosa.
Ele ficou assustado com minha revelação e, questionou-me: “Vida Religiosa não é brincadeira, é coisa séria. Estás mesmo disposta a abraçar a cruz de Jesus?” Respondi que sim. Logo iniciei meu discernimento vocacional.
“A vida dentro de mim ganhou sentido...”
Bendito seja Deus! Seu amor atraiu-me com laços de bondade, com cordas de amor e me segurou pela mão. Sou feliz e agradecida a Deus pelo chamado à vida e à vocação Religiosa Consagrada. É uma experiência de amor pessoal, sagrada e envolvente, que deve ser cultivada a qualquer custo e compartilhada através do testemunho com todos (as). Pois, como disse Jesus: “a messe é grande e os operários são poucos”. “o vazio foi preenchido por teu profundo amor...”Como Santa Teresinha, encontrei e entendi, afinal, que a minha vocação é AMAR. Enquanto que em São Francisco: “o amor, na cruz, não foi amado”, em Santa Teresinha do Menino Jesus, sim, o amor foi amado.
Jesus não se contenta com um amor menor e igual. Mas pede sempre de nós, como o Dele, um amor maior, mais do que o amor dos outros e aos outros. “Toma minhas mãos por entre as tuas e me sustenta pela estrada que devo andar ainda...” Sou este pequeno dom, este pequenino grão de areia.
Creio nas palavras de Santa Teresa de Ávila: “Nada te perturbe, nada te espante. Tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem tem Deus, nada lhe falta. Só Deus basta!” Realmente tudo passa: poderes, glórias, grandezas humanas, honrarias e títulos honoríficos... Só Deus basta porque Ele é Amor. É essa Palavra eterna que quero anunciar. (Depoimento de Ir. Elcy Guimarães FSTJ, religiosa)
 Reflexão e Partilha:
1. De que forma o Consagrado pode viver no mundo atual o chamado de Deus à vivência radical do Evangelho?
2. Hoje se fala muito da carência de vocações à Vida Consagrada, principalmente nas Ordens e Congregações mais antigas. Quais seriam os motivos que levam a essa crise?
3. Como podemos entender o fenômeno do surgimento de novas comunidades e formas de vida Consagrada na Igreja?
A Vida Consagrada é uma opção para viver em nossas Comunidades a simplicidade, o amor fraterno, uma experiência alegre e cheia de significados. Pois, é neste convívio que é revelada a face misericordiosa de Deus, com nosso testemunho de serviço disponível aos destinatários da missão.
A Igreja reconhece o tesouro que é a Vida Consagrada. Por isso não deixa de estimular seus filhos e filhas a consagrarem suas vidas ao Senhor da Messe.
 Preces:
- Para que aqueles que são chamados à Vida Consagrada e Religiosa não tenham medo de responder “sim” a sua vocação. Rezemos...
- Por todos os Religiosos e Religiosos existentes em nossa Comunidade, para que na sua vivência, eles sempre testemunhem as maravilhas de Deus em suas vidas. Rezemos...
• Motivar a comunidade a fazer preces espontâneas, observando a Palavra de Deus e o fato da vida.
 Oração Vocacional
 Oração Final:
• Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria por todas os Consagrados e Consagradas pedindo a Deus pela sua missão e fortalecimento de suas vocações.
• Envio em missão:
- Todos se despedem conforme o costume, desejando a paz de Cristo uns aos outros.
• Canto final:

 

Celebração de Enceramento da Missão
VOCAÇÃO PARA OS MINISTÉRIOS E SERVIÇOS NA COMUNIDADE E NA SOCIEDADE


Observação: Nas Comunidades, onde se tenha Eucaristia, esta celebração, pode ser substituída pela Celebração da Palavra desde que se leve em consideração as orientações do pároco local e a liturgia do dia.
 Ambientação:
Preparar a capela num clima festivo dando destaque às pastorais e lideranças atuantes na Comunidade.
 Acolhida:
O dirigente da celebração faz uma acolhida dando as boas vindas aos participantes e recordando a caminhada percorrida pela Comunidade ao longo dos cinco dias de missão.
• Canto Inicial
• Saudação à Santíssima Trindade (cantando): Em nome do Pai do e Filho e do Espírito Santo.
 Oração Inicial:
Ó Deus, que desejais a salvação de todos os homens, e que quereis que todos cheguem ao conhecimento da verdade, vede a extensão da vossa messe e enviai operários para que o Evangelho seja anunciado a toda criatura. Fazei que vosso povo, reunido pela Palavra de vida e sustentado pela força do Espírito Santo, possa caminhar com alegria na estrada da salvação e do amor. Por Cristo, nosso Senhor.
 Palavra de Deus:
• Canto de acolhida da Palavra de Deus:
• Leitura 1 Cor 12,1-13.27-31

 Fato da Vida:
Dr. Ricardo é um conceituado médico que reside no interior da Paraíba. Como médico, alcançou todas as glórias que um profissional poderia alcançar. Casado, é pai de 5 filhos, todos eles também formados em medicina. De família rica, o velho médico nunca se deixou levar pelo status e sempre dividiu com a medicina o trabalho pastoral na pequena paróquia em que residia. Além de seu trabalho junto aos mais carentes, visitava os pobres e necessitados e colaborava com a Igreja ministrando palestras nas Comunidades carentes e atuando como Ministro da Sagrada Comunhão
Seu exemplo de pai e amigo era notável na pequena cidade. Além de ser um assíduo participante das missas diárias, o médico, conseguia levar para a Igreja seus filhos e a esposa. Eram membros ativos da Pastoral da Família.
Hoje, com 85 anos de vida e 60 de casado, o médico ainda encontra fôlego para ministrar suas palestras e visitar seus idosos levando-lhes a Sagrada Comunhão. Quando perguntado por um radialista se era feliz, ele respondeu rápido. “Minha vida teria sido um vazio se nada tivesse feito pelo meu próximo. Sinto-me um homem realizado, não só pela profissão que abracei, mas por que pude ser útil a Cristo nesse mundo”. E continuou: “Tenho ainda vontade de viver muitos anos, mas só quero viver, se nesses anos eu estiver ao lado de minha família e puder servir a Igreja e os mais necessitados”.
 Reflexão e Partilha:
1- Quais são os desafios que sua Comunidade enfrenta e como os profissionais cristãos poderiam atuar para melhorar esta realidade?
2- De que forma poderíamos estimular as pessoas a se engajarem nos trabalhos pastorais e sociais da Igreja?
3- Chegamos ao final do mês vocacional, dentre os temas expostos, fomos interpelados a tomar uma decisão. O Batismo e a Eucaristia introduzem a pessoa no Corpo de Cristo – a Igreja. Estamos conscientes do ministério e da vocação para qual fomos chamados pelo Espírito, para enriquecer a nossa Igreja e expandir o anúncio de Cristo?
É necessário colocar nossos dons e talentos a serviço da Comunidade. Como cristãos que somos, não podemos nos acomodar. Na comunidade existe um espaço reservado para mim, para o meu apostolado, para minha atuação.
Não posso deixar o comodismo e a indiferença tomarem conta das minhas ações e da minha vivência cristã, do contrário posso me tornar um cristão egoísta, que nada partilha e em nada coopera com o Reino de Deus.
 Preces:
- Para que nossos leigos se sintam cada vez mais encorajados em servir a Deus em sua Igreja, colocando os seus dons a serviço do Povo de Deus. Rezemos...
- Para que a Igreja sempre valorize o trabalho pastoral dos leigos e leigas engajados na evangelização. Rezemos...
• Motivar a Comunidade a fazer preces espontâneas, observando a Palavra de Deus e o fato da vida.
 Oração Vocacional
 Oração Final:
• Rezemos um Pai Nosso e uma Ave Maria por todos os leigos e leigas engajados em nossa Comunidade pedindo a Deus pela sua missão e pela sua perseverança no serviço pastoral.
• Envio em missão:
- Todos se despedem conforme o costume desejando a paz de Cristo uns aos outros.
• Canto final.

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quarta-feira, 12 agosto 2015 07:35

La Salette - Preparação para os votos (PPP)

Queridos Irmãos,

Chegamos ao final do PPP-2015. Essa correspondência quer ser um caloroso e sincero obrigado dirigido as nossas Províncias por nos ter oferecido a possibilidade de como Maximino e Melânia nos encontrarmos com o a “Bela Senha”, ouvir a sua mensagem, e experimentar o silêncio da Montanha.
O PPP 2015 contou com a participação de 42 jovens Missionários e Irmãs de Nossa Senhora da Salette. Dos quais 11 são de Angola (quatro irmãs e 7 escolásticos), 9 são de Madagascar (2 irmãs e 7 escolásticos), 6 são da Índia (escolásticos), 5 do Brasil (escolásticos), 4 das Filipinas (escolásticos), três da Polônia (escolásticos), dois dos Estados Unidos (1 padre e um escolástico) e duas irmãs de Myanmar. Apesar de nossas diferenças culturais e linguísticas nos congregamos como membros da mesma Família Saletina.
Quando pensamos na experiência do PPP, de tudo que vivenciamos durante o mês de julho, duas palavras nos vêm à mente. São elas: luz e alegria.
Luz, que que nos recorda a Transfiguração de Jesus. Luz, que envolvia Maria e os pastores em sua aparição nas montanhas da Salette. Luz, que nos motiva à profissão Perpétua.
Alegria, do encontro, da oração e de partilha fraterna. Alegria, de partilhar o mesmo compromisso com a Mensagem de Nossa Senhora da Salette. Alegria, de ter rezado juntos no local da Aparição. Alegria, de ter renovado a nossa fidelidade a Jesus Cristo e ao povo de Deus através do amor compassivo de Maria. Alegria, de ter aprofundado o nosso conhecimento acerca da fidelidade aos votos. Alegria, de termos partilhado nossos dons e culturas.
Esta experiência internacional ampliou os nossos horizontes para além de nossas Províncias. A nossa experiência multicultural, as várias intervenções e as atividades recreativas nos trouxeram grande alegria. O que nós experimentamos é a alegria de ter trabalhado juntos e se esforçado para tornar ‘nossa’ a Mensagem de Nossa Senhora da Salette; a alegria de ser convocado por Nossa Senhora para descer aos vales de nossas vidas e tornar-se novos "Maximinos" e "Melânias" para o povo de Deus de nossos tempos.

Concluímos essa carta com duas certezas:
1 - O intercâmbio cultural que experimentamos ao longo desses dias, nos fez crescer na missionariedade e nos ajudou a perceber que ser Missionário Saletino é pertencer a uma grande Família que está para além de nossas Províncias.
2- A espiritualidade do Santuário da Salette, nos ajudou a crescer e a conhecer ainda mais a História da nossa Congregação.
Que Deus, por intercessão de nossa Mãe, a Senhora da Salette, abençoe cada membro da a Família Saletina para que continuemos a viver a alegria do Evangelho neste mundo que precisa de Justiça, Paz e Reconciliação!

Fraternalmente,
Participantes do PPP – 2015.

Brasil2

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segunda-feira, 10 agosto 2015 08:27

Irmão, Flavio escreve sobre PPP

Depois de percorrer nove anos de caminhada formativa na Congregação, Deus me deu a graça de viver a experiência do seu amor na montanha da Salette, lugar de oração, encontro e manifestação da misericórdia divina. O encontro do PPP, realizado em La Salette, neste final da minha formação inicial, possibilitou não somente um maior conhecimento da Congregação e consagração, mas reavivar o espírito vocacional do chamamento à missão, tendo como inspiração a mensagem de Maria aos pastores em La Salette. Além disso, o PPP despertou o espírito congregacional, isto é, somos uma família de Deus, consagrados no amor de Jesus, a fim de transmitirmos ao mundo este amor. Deus nos deu uns aos outros para que ninguém seja privado do seu amor!
A experiência vivida no local da aparição de Maria em Salette escapa qualquer tentativa de explicação. Fui envolvido totalmente pela beleza e suavidade das montanhas; no silêncio acompanhado pelos toques dos sinos. A chegada e saída de inúmeros peregrinos, bem como os diversos momentos de oração, seguidos de cantos saletinos tornou aquele lugar uma verdadeira teofania.
Não dá para ser o mesmo depois de ter descido à montanha! Senti-me incumbido em realizar aquilo que Maria falou a Maximino e Melânea: "Vão meus filhos, transmitam isto ao meu povo!" Não dá para ser o mesmo depois de saber que somos muito amados por Deus! Não dá para ser o mesmo depois de ter convivido com irmãos de tão diferentes lugares, mas que comungam da mesma espiritualidade e missão! Só me resta uma coisa, elevar os braços ao alto e dizer: Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor!
Sou muito grato pela oportunidade de viver tão rica experiência, rendo graças a Deus por tudo! Contem sempre com minhas orações!!!

Ir. Flávio Vieira, MS

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segunda-feira, 13 julho 2015 10:36

Preparação dos votos perpétuos (PPP)

PPP 2015 - FRANÇA
" Vinde meus filhos, não tenhais medo"
Deste o dia 01 de julho, nós religiosos Missionários Saletinos e Irmãs Saletinas, professos temporários, nos encontramos na montanha da Salette (França) para a preparação dos votos perpétuos (PPP). Este encontro é de responsabilidade do Conselho Geral da Congregação e tem como objetivo aprofundar o tema da consagração à missão.Também, tem como finalidade facilitar a convivência de nós formandos com os irmãos de outras províncias da Congregação. Somos de diferentes países: Angola, Brasil, Estados Unidos, Filipinas, Índia, Madagascar, Myanmar e Polônia.
Essa diversidade de culturas mostra a riqueza da internacionalidade de nossa família religiosa. Estamos felizes por este momento e, principalmente em estar neste lugar sagrado, nossa casa mãe onde tudo começou. Rendemos graças a Deus em seu Filhos Jesus Cristo, fundamento de nossa vocação e nos confiamos à sua Mãe querida sob o título de La Salette.

Claudir Costenaro

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sexta-feira, 29 maio 2015 10:35

Santuario Siador / Espana

El santuario de Ntra. Sra. de la Saleta de Siador debe su existencia a D. Francisco Mª de Rivas Taboada, nacido en Santiago de Compostela el 17 de octubre 1802, residió durante muchos años en la parroquia de Siador. Conoce D. Francisco el acontecimiento de la Aparición por la prensa y más en profundidad gracias a D. Narciso de Peñalver quien lleno de entusiasmo por propagar la Aparición dispuso que se tradujesen e imprimiesen miles de ejemplares de las obras referentes a la Aparición que se habían publicado en Francia. En 1862, D. Francisco, después de mantener una correspondencia intensa con D. Florencio Sanz, decidió con gran ilusión poner manos a la obra y establecer el culto de la Stma. Virgen María de la Saleta en la parroquia de Siador y en otros pueblos de Galicia.

El 25 de enero de 1863 se inicia en la capilla de Sestelo, enclavada en la parroquia de San Miguel de Siador, la novena a Ntra. Sra. de la Saleta ante una de las estampas que le había enviado el Sr. Sanz “pudiendo asegurar, según afirma D. Francisco en los Anales del Santuario de Siador, haber sido el primer culto que a la Reina de los Cielos se tributó en Galicia bajo la advocación de la Saleta”.

“La novena se celebraba por la noche, el tiempo estaba horroroso y las noches frías y oscuras, y sin embargo la concurrencia fue tan numerosa que no sólo asistieron los vecinos de esta parroquia de Siador, sino también muchos de la inmediata de Santa María de Cortegada”.

Vista la devoción de toda la comarca a Ntra. Sra. de la Saleta y especialmente la de los habitantes de la parroquia de Siador e inmediatas, y estimulado por algunas personas piadosas, D. Francisco María de Rivas decide proponer una subscripción con la cantidad que cada cual decidiese aportar para mandar construir un grupo de imágenes que representase la Aparición de María a los dos pastorcitos de la Saleta, y tributarle el debido culto en la iglesia parroquial de Siador. Con indecible entusiasmo la propuesta es aceptada.

El 26 de junio de 1864, la imagen de la Saleta con los pastores llega a la capilla de Sestelo, donde se celebra a las 12:00 la Eucaristía en la que participa con singular recogimiento una gran asamblea.

Una vez finalizadas las obras de un camarín en la parte lateral izquierda del templo parroquial, el 8 de abril de 1865 se traslada la imagen, donde permanecerá hasta 1926, año en que se coloca en el altar mayor, lugar en que actualmente es venerada.

La comunidad de Misioneros de la Saleta en Valladolid comienza en 1983 los contactos con el Obispo de Lugo, D. José Gómez González, para llevar a cabo el proyecto de atender el Santuario de la Saleta en Siador, proyecto que se hace realidad el 4 de marzo de 1984.

Al año siguiente de llegar a Siador se empiezan a adquirir terrenos que luego harán posible lo que hoy es zona de camping con las facilidades necesarias para que en los meses de verano asociaciones diversas y grupos puedan realizar acampadas y otras actividades.

La Comunidad de Siador al principio habitó en una pequeña casa enclavada en la parroquia. Después de un periodo de discernimiento se decidió construir un nuevo edificio que sirviera al mismo tiempo como residencia comunitaria y como centro para acoger a personas y grupos con inquietud espiritual. A finales de julio del 93, una vez obtenido del Ayuntamiento el permiso de edificar, se inician las obras. El acto simbólico de la colocación de la primera piedra se tiene el 20 de mayo de 1994. Aunque ya llevábamos meses viviendo en ella, fue el 2 de septiembre del 95 cuando se inaugura oficialmente la nueva residencia.

En la actualidad residen en ella los saletinos P. Gerardo Comeau, P. Amador Marugán, P. José Catanga y Hno. Jaime Agüero, quienes, junto con la atención de la Parroquia-Santuario de Siador, tambien atienden otras parroquias de la zona.

En el ayuntamiento de Silleda fue y sigue siendo grande la devoción a Ntra. Sra. de la Saleta, que se manifiesta cultualmente sobre todo cada año el 19 de septiembre y durante la novena que precede a este día celebrada mañana y tarde. Dentro de la misma es muy concurrida la procesión de antorchas que se realiza el día 17.
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En noviembre de 2001 se crea la “Fundación Santuario de Nuesta Señora de la Saleta de Siador”, con personalidad jurídica. Su socio fundador es D. Roberto-José Rivas, descendiente de D. Francisco-María de Rivas, a quien, como ya se ha señalado, se debe el culto a Ntra. Sra. de la Saleta en Siador y en buena parte de Galicia.

La finalidad de la Fundación es la difusión saletina, el impulso del Santuario y cuanto concierne al mantenimiento, reparación y conservación del mismo y de su entorno ambiental; finalidad que no se ha quedado en el papel. Hasta la fecha gracias a la Fundacción se han llevado a cabo, entre otras, importantes restauraciones en el templo, así como la iluminación externa del mismo; así mismo, la reparación y acondicionamiento de edificaciones en la plaza de la iglesia.

Se debe, también, a la Fundación una estatua de Ntra. Sra. de la Saleta de gran tamaño, en bronce; y otra, en piedra, ubicada en una robleda de dos hectáreas, que linda con el Santuario, y adquirida por la Fundación para servicio del mismo en el 2006.

Su contribución a la celebración del Año jubilar ha sido decisiva, siendo de destacar, principalmente la exposición “Silleda en el siglo XIX” con sus tres Salas, “Civil”, “Saleta” y “Arte Sacro” durante los meses de junio a agosto de 2014, y las publicaciones y muy interesantes conferencias que con este motivo se impartieron.
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A principios de los 90, la Fraternidad saletina de Siador va cogiendo fuerza como grupo de seglares con la finalidad de vivir la vida cristiana bajo el prisma de la Reconciliación desde el Evangelio y a la luz de la Aparición y el Mensaje de Ntra. Sra. de La Saleta.

Sus Estatutos son aprobados por el Obispo de Lugo, D. José Gómez González, en septiembre de 1993. En ellos se indica que la Fraternidad pretende que los asociados tengan espíritu misionero siendo miembros activos de la Iglesia y ciudadanos comprometidos orando y trabajando para ofrecer reconciliación.

A lo largo del año se realizan diversas actividades: la Asamblea General al inicio de cada curso, retiros, Día del Fraterno, peregrinaciones-excursiones, envío de hojas informativas y de reflexión, visitas a otros santuarios marianos y saletinos... Mediante apadrinamientos se ayuda a niños necesitados de países en vías de desarrollo.
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Con ocasión del 150 aniversario del culto a María bajo la advocación de Ntra. Sra. de la Saleta en Siador, acabamos de celebrar un Año jublilar saletino, inugurado por Mons. Alfonso Carrasco, obispo de nuestra diócesis de Lugo, en la Eucaristía solemne del 19 de septiembre de 2013 y clausurado con la Coronación canónica de la imagen de Ntra. Sra. de la Saleta el 19 de septiembre de 2014.

A lo largo del Año jubilar hemos tenido como objetivo y seguimos teniendo en la actualidad lo expresado en la oración propia de dicho Año: - Que el eco de las palabras de María dirigidas a su Pueblo, la Iglesia, a través de Maximino y Melaina, continúe resonando en este Santuario.
- Que su auxilio maternal se prolongue reavivando nuestra fe, reafirmando nuestra esperanza y consolidando nuestro amor.
- Que ella, compañera fiel de nuestro peregrina, que con corazón maternal sale a nuestro encuentro, nos ayude a acercarnos más a su Hijo Jesús, a amarlo por encima de todo.
- Que descubramos, según el mensaje de su aparición misericordiosa, en la oración confiada, en la Palabra acogida, en la Eucaristía celebrada, en la penitencia practicada, la grandeza de la vida de su Hijo, la inmensidad de su amor, la maravilla de su salvación, y, jubilosos, ensalcemos su Nombre.

En fin, que ella inspire y aliente nuestras acciones, encuentros y celebraciones para que todo contribuya a ser más hijos del Padre y hermanos en Cristo, unidos por el amor del Santo Espíritu.

Saletinos

 

“Os Missionários de Nossa Senhora da Salette constituem, no seio do povo de Deus, uma Congregação religiosa e apostólica consagrada ao ministério da Reconciliação” – Const. n. 1.

 

A experiência e o senso pastoral de Dom Philisbert de Bruillard não se detêm no fato da Aparição e tampouco na declaração da veracidade da mesma. A 1º de maio de 1852 – 163 ANOS – ele publica um novo mandamento, anunciando a construção de um Santuário sobre a montanha de La Salette e a criação de um grupo de missionários diocesanos a quem dá o nome de – Missionários de Nossa Senhora da Salette – e acrescenta: “A Santa Virgem apareceu em La Salette para o mundo inteiro, quem disso pode duvidar?”. O futuro iria confirmar e ultrapassar estas expectativas, assegurando o elo de ligação. Pode-se pois dizer que Maximino e Melânia cumpriram a sua missão. Dom Philibert de Brouillard

 

De uma equipe de Missionários diocesanos...

 

Durante os anos em que pacientemente prosseguia na investigação a respeito do fato de La Salette, Dom Felisberto de Bruillard amadurecia um projeto que lhe ia no coração: a instituição de uma equipe de missionários diocesanos. Antes ainda do reconhecimento oficial do fato, o Bispo assegurou às multidões de peregrinos “o serviço da religião”. A autenticidade da Aparição uma vez definida, tomou a decisão de construir um novo Santuário a Maria. O encontro dessa necessidade pastoral com o evento de La Salette foi providencial.

    O nosso trabalho estaria orientado numa perspectiva muito precisa: prosseguir na obra iniciada por Maria a 19 de setembro de 1846, tornando-nos os Missionários de Nossa Senhora da Salette. Dessa forma, na consciência do fundador uniam-se a vontade de Maria e as necessidades da Igreja.

 

Uma comunidade religiosa...

O previsto chegou: a meditação sobre a graça de La Salette, e as necessidades espirituais dos peregrinos, levaram muito rapidamente estes pastores a uma conversão relativamente à própria vida e ao futuro da equipe. Numa carta de quatro de agosto de 1855, o Pe. Denaz solicita a Dom Ginoulhiac “a vida religiosa com os três votos” (Pobreza, Castidade e Obediência). Os votos de vida religiosa, primeiramente temporários, e depois perpétuos, garantiriam a esta Congregação, as condições de existência e crescimento. De mais a mais, o evento de La Salette assim aprofundado e vivido, seria um remédio adaptado aos males que desagregam a sociedade. Os religiosos viveriam desse mesmo espírito.

    Os primeiros votos foram efetivamente pronunciados em 1858. O Pe. Silvan Marie Giraud, é ele quem, desde o noviciado e depois como mestre de noviços e superior, iria transformar esta primeira geração em verdadeira comunidade religiosa, ajudado por homens de valor como o Pe. Archier, os Pes. Perrin, Chapuy, Henrique e João Berthier. Muito rapidamente os limites da Diocese foram ultrapassados, apesar do pequeno número de missionários, onze apenas, mas impregnados da graça da Salette.

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À uma Congregação Missionária

 

Em 1876, chega a Grenoble um novo pastor. Ele quer fazer da comunidade uma verdadeira Congregação. Nessa mesma época, Dom Bernard, Prefeito Apostólico na Noruega, está à procura de missionários. Em 1879, tudo acontece de uma vez: a consagração da Basílica e a coroação de Nossa Senhora da Salette. D. Bernard pede sua admissão na Congregação, agora reconhecida como de direito pontifício, uma verdadeira Congregação mariana e missionária.

Que a data de hoje seja para nós de estímulo, crescimento, coragem, ânimo para seguir em frente apesar dos percalços no caminho. Dom Felisberto teve a ousadia, de mesmo formando missionários diocesanos para a montanha, pensar a sua vida religiosa, não como conhecemos de muitos fundadores, mas no íntimo do seu coração. Foi ele quem nos deu o nome (Missionários da Mãe) e a missão (Reconciliadores da Mestra). A ele nossa gratidão.

Ir. Emerson Aguiar, MS.

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Carta do Encontro dos Reitore de Santuários à Congregação

Santuário de Nossa Senhora da Salette, França – 19 de abril de 2015

Primeiro ministério confiado à Congregação por D. Philibert de Bruillard

No Ano da Vida Consagrada, nós 13 Reitores de Santuários Saletinos da França, Espanha, Polônia, Ucrânia, Madagascar, Brasil, Estados Unidos e Filipinas, estivemos reunidos no Santuário de Nossa Senhora de La Salette, França. Compartilhamos com vocês, através desta carta, as nossas experiências aqui vividas, afirmando a importância do ministério que exercemos em nossos Santuários. Esta carta demonstra também os nossos anseios em vista da comemoração dos 170 da Aparição de Nossa Senhora da Salette.

Respondendo ao apelo de Maria em La Salette, nós reafirmamos, como Missionários Saletinos, que o ministério realizado em nossos Santuários é importante e central, seja para a nossa Congregação, bem como para o nosso carisma, identidade e missão.

Nós reafirmamos a centralidade dos Santuários na nova evangelização do povo de Deus e aprofundamos o significado bíblico e teológico dos Santuários como resposta ao crescimento das devoções populares e como lugar onde as pessoas buscam para aprofundarem a fé. Por outro lado, procuramos oferecer em nossos Santuários a paz e a esperança desejadas pelos peregrinos, oferecendo-lhes os sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia, o apoio a grupos ou pessoas em situações de dificuldades, a direção espiritual, o aconselhamento pastoral e vários retiros.

Nós buscamos dar espaço, em nosso ministério, à aqueles que estão nas ‘periferias’*, acolhendo a todos. Reconhecemos também que nossos Santuários são “paraísos de esperança” para os pobres que se beneficiam da nossa ação caritativa.

Nós reconhecemos e reforçamos o convite de Nossa Senhora para testemunharmos a justiça, a paz e reconciliação em nossos Santuários. Comprometemo-nos a promover o respeito e o cuidado com o meio ambiente e a qualificar nossa relação com nossos funcionários e voluntários a partir justiça social, dando assim concretude à mensagem que pregamos.

Nós somos chamados a dar testemunho de nossa consagração religiosa com emprenho e paixão. Reconhecendo Cristo como nossa fonte de esperança, vivemos o nosso carisma com alegria, de modo a atrair com nossa prática, outras pessoas para o Cristo e para a Igreja. Os nossos Santuários são fontes de novas vocações pela da vivência fiel dos valores do Evangelho e pelo ministério que ali oferecemos aos jovens. É por isso que nos comprometemos em promover as vocações à vida religiosa e ao sacerdócio em nossos Santuários.

Nós reafirmamos também a dimensão cristocêntrica do ministério em nossos Santuários. Ali a Palavra de Deus é "estudada, meditada, pregada, vivida e testemunhada"*. Sempre haverá um "estilo mariano"* nos trabalhos que fazemos em nossos Santuários, quando atendermos a todos com ternura, compaixão e senso de justiça. Com este desafio, trabalhamos juntos com a comunidade cristã e contamos com a colaboração dos Leigos Saletinos que são atraídos para o nosso carisma e que partilham da nossa espiritualidade e ministério. Queremos estar sempre abertos à ‘conversão pastoral’* que pode fazer os nossos santuários se tornarem "hospitais de campanha",* onde os feridos possam vir, serem acolhidos, ouvidos, compreendidos, evangelizados, convertidos, renovados e 'enviados' para serem mensageiros da esperança, da justiça, da paz e da reconciliação. Reconhecemos que, pelo nosso ministério e carisma, somos “cuidadores” da pessoa humana ferida, em vista da sua salvação, por isso procuramos fazer que nossos Santuários sejam 'ilhas de misericórdia* e de reconciliação’ para a Igreja.

Pedimos às administrações provinciais que nos apoiem nesta compreensão renovada e valorizem sempre mais o nosso ministério nos Santuários. Juntos nós poderemos responder ao convite de Maria que nos foi confiado em La Salette. Que em sua misericórdia, Ela, Estrela da Evangelização e Mãe da Reconciliação, continue a guiar-nos para que nos mantenhamos sempre fieis.

Jean Pierre Rakotonirina- Madagascar
Manuel dos Reis Bonfim- La Salette-France
Amador Marugan- España-Italia
Pawel Raczynski- Polska
Marcos Almeida– Brasil
Marcos Reis- Brasil
Louis de Pontbriand– France
Jan Ożóg– Ukraina- Polska
Ronaldo Guzman- Philippines
Henryk Kuman- Polska
Stanislaw Kowalski– Polska
Daniel Aguirre– Brasil
Cyriac Mattathilanickal- North Americ


* Estes termos são citações tiradas da Exortação Apostólica do Papa Francisco, A Alegria do Evangelho.


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