Carta - Páscoa 2024
Santa Páscoa 2024 “Nosso Redentor ressuscitou dos mortos: cantemos hinos ao Senhor nosso Deus, Aleluia”   (Da liturgia) Queridos irmãos, com a chegada da Santa Páscoa, gostaria de chegar idealmente a cada um de... Czytaj więcej
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terça-feira, 20 dezembro 2016 10:17

Santo Natal 2016

Santo Natal 2016

Feliz Ano Novo

Ele veio para os seus... a todos aqueles que o receberam, ele deu poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1,11-12)

Caríssimos Co-irmãos,

Antes de tudo, em nome meu e do Conselho Geral, desejo fazer chegar a cada um de vocês, postulantes, noviços, professos jovens e adultos, idosos e doentes, presentes nos diversos continentes, os meus mais profundos e fraternos votos de um bom e santo Natal. Que o Emanuel – o Deus conosco – nasça mais uma vez em cada um de nós, nas nossas comunidades e no nosso ministério e encha o nosso coração de paz, serenidade e vontade de continuar a servir a causa do Evangelho, no espírito da Reconciliação.

O ano que está para terminar foi um ano rico em acontecimentos espirituais e eclesiais que nos envolveram de uma ou de outra maneira, seja como cristãos, seja como religiosos.

O Ano Jubilar foi um ano de graça especialmente porque ajudou a Igreja a redescobrir o senso profundo da misericórdia que tem a sua fonte no coração do Pai, e que se manifesta na pessoa e na vida de Jesus Cristo. E, é bom que se diga, esta não é simplesmente uma verdade que precisamos reter na memória cuidando-a zelosamente, mas é também um modo de vida que devemos fazê-lo presente no cotidiano da nossa existência.

É justamente isto que nos recorda o Papa Francisco na Carta Apostólica “Misericordia er Misera” (16): “Termina o Jubileu e fecha-se a Porta Santa. Mas a porta da misericórdia do nosso coração permanece sempre aberta... Por sua própria natureza, a misericórdia torna-se visível e palpável numa ação concreta e dinâmica... Cresce continuamente e transforma a vida... É, na verdade, uma nova criação que faz um coração novo”.

Podemos nos perguntar: em que medida aquilo que vivemos neste Ano Jubilar, influenciou na qualidade de nossa vida religiosa e de nosso ministério? E mais, o que devemos “guardar” e cultivar como um patrimônio para a vida, a partir deste momento?

São provocações saudáveis que nos levam a pensar que nem tudo terminou com o fechamento da Porta Santa, porém, talvez, tudo inicia justamente agora.

Os 170 anos da Aparição, vivido com tanta intensidade em toda parte da Congregação, nos convocou a celebrarmos mais uma vez a nossa “identidade carismática” de Religiosos Saletinos, dedicados ao ministério da Reconciliação, no meio do povo de Deus (Regra de Vida, 1).

Nos ofereceu também a oportunidade de aprofundar, pessoalmente, em comunidade e com os fiéis, o conteúdo da mensagem da “Bela Senhora”, com particular atenção aos sinais dos tempos, como um convite a “ler” a presença e a proximidade amorosa de Deus na periferia de nós mesmos e do nosso mundo.

Esta celebração, em sintonia com o Ano Jubilar, também “deve fazer amadurecer na nossa vida cristã a empatia para com aqueles que sofrem e que choram! E é propriamente isto que a 170 anos nos ensina a Senhora de La Salette. É uma mãe que chora e que nos mostra o sentido mais profundo das lágrimas humanas: a compaixão, o sofrer com os que sofrem, perecer com os que perecem... E nos oferece uma lição de amor pleno de ternura e compaixão para com aqueles que estão ao nosso lado e sofrem” (Homilia do Card. Stanislaw Rylko, La Salette, 19 de setembro de 2016).

“Deus está fazendo coisas novas: elas estão brotando agora, e vocês não percebem?” (Is 43,19). Este é o tema que o Conselho Geral propõe para a reflexão na Congregação para o ano de 2017. Este tema nos estimula a abrir os olhos à realidade da nossa vida e a alargar o nosso olhar, atento àquilo que acontece em torno de nós, para que vejamos a ação silenciosa de um Deus que não nos quer jamais deixar sós. Isaías nos recorda que Deus não deixa de estar próximo das suas criaturas e que a sua presença é sempre portadora de vida.

Nos convida também, apesar da evidência do mal que domina e fere o coração e a história de tantas pessoas marcadas pela dor da perseguição e da guerra, a não cedermos ao pessimismo, mas a tomarmos consciência que o bem nunca deixou de estar presente no coração e nos acontecimentos da humanidade em todos os tempos. A presença e a proximidade de Deus nos é apresentada neste texto de Isaías como um broto, prelúdio do novo que está por acontecer. Uma nova possibilidade vem surgindo, mas para compreendê-la devemos ter as atitudes de paciência, esperança e discernimento.

Desejo que toda a nossa Congregação seja atenta aos sinais dos tempos, que saiba lê-los e interpretá-los à luz da fé, para podermos oferecer um serviço adequado e sempre mais útil às necessidades dos homens e mulheres do nosso tempo, não esquecendo que somos convidados a uma particular atenção aos últimos, aos marginalizados e aos imigrantes.

Celebrar o Natal é celebrar a vontade de Deus que nos quer trazer a salvação fazendo-se nosso “companheiro de viagem” no cansaço e na alegria de cada dia.

Os meus votos e do Conselho Geral, se estende ás vossas famílias e às Irmãs de Nossa Senhora da Salette, que em várias partes do mundo compartilham conosco o empenho pela promoção humana e pela evangelização, como também a tantos benfeitores e amigos que com generosidade e discrição nos sustentam na nossa missão.

Uma saudação particular eu quero dirigir aos cada vez mais numerosos Leigos Saletinos que, como membros da nossa família carismática, desejam unir-se a nós na missão de viver a vida cristã à luz do carisma da Reconciliação, no âmbito da família, da sociedade e do serviço nas comunidades paroquiais.

Feliz e Santo Natal e um Próspero Ano Novo a todos!

Fraternalmente, o vosso,

P. Silvano, ms

Em tempo: Quero recordar aos Superiores Provinciais/Regional de providenciarem a nomeação do responsável pelo grupo de Leigos Saletinos de vossas Províncias/Região e comuniquem esta nomeação ao P. Belarmino, Secretário Geral, até o dia 31 de dezembro de 2016.

* * * * * * *

Notíicias de Roma

+ Dia 17 de novembro, os Padres Silvano e Adilson, voltaram de uma longa viagem onde participaram da Assembleia Provincial dos Estados Unidos, que aconteceu na cidade de Orlando (Flórida) e depois visitaram os confrades que trabalham no Haiti, Califórnia e Hawaii.

+ Nos dias 21 a 22 de novembro, o Conselho Geral dos MS e o Conselho Geral das Irmãs Saletinas, realizaram o encontro anual na Casa Geral em Roma. Foi um momento rico de fraternidade e de partilha. Neste encontro o P. Joseph Bachand também esteve presente, ele que é o Superior da Comunidade Internacional do Santuário de La Salette. Após o encontro ele viajou para um merecido tempo de férias junto aos familiares.

+ Nos dias 23 a 25 de novembro, P. Silvano participou da Assembleia anual da USG (União dos Superiores Gerais), que aconteceu em Roma, na Casa Geral dos Salesianos. O tema da reunião foi: “Vão e produzam frutos: a fecundidade da profecia”. A Assembleia foi concluída com um encontro de cerca de três horas com o Papa Francisco, no Vaticano. No site da USG, vidimusdominum.com se pode encontrar os textos das palestras proferidas na Assembleia e também o resumo do encontro com o Santo Padre.

+ Nos dias 25 a 27 de novembro, P. Alex, ecônomo geral, participou da Assembleia dos Ecônomos Gerais e Provincial que aconteceu na Faculdade de Teologia “Antonianum” de Roma. O tema foi: “Na fidelidade ao carisma, repensar a economia dos institutos de vida consagrada e de vida apostólica”.

+ De 2 a 4 de dezembro, os Padres Belarmino e Adilson animaram a reunião de estudo e de aprofundamento reservada a quatro Secretários que não puderam participar da reunião realizada no ano passado. Eles eram provenientes de Angola, Argentina, Myanmar e Filipinas.

+ De 5 a 9 de dezembro, P. Silvano viajou a La Tronche (Grenoble-França) para participar de uma reunião sobre a redefinição das competências dos que trabalham no Santuário de La Salette, bem como da reunião do Conselho de administração da APS (Associação dos Peregrinos de La Salette).

+ No dia 10 de dezembro o P. Adilson, a convite do P. Celeste, Superior da Comunidade saletina de Napoli, animou uma manhã de retiro espiritual para os jovens estudantes e religiosos daquela comunidade, no Mosteiro de Camaldoli. 

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Caminhando em Romaria:

Eu vi a primeira Romaria!

Eu me lembro! Era seminarista estudante na “Escola Apostólica” de Marcelino Ramos. Tinha 16 anos de idade quando presenciei a primeira Romaria em honra a Nossa Senhora da Salette, em 1936. Pensando naquele dia, eu jamais imaginava que ali estava começando um grande movimento religioso. É um longo tempo de ação de graças que merece ser lembrado e celebrado.

Era domingo, 20 de setembro. Choveu neste dia, mas a chuva não esfriou o ânimo dos romeiros. Tão pouco atrapalhou a sua caminhada da Estação Ferroviária até a pequena Capela do Seminário. O grupo de romeiros era da cidade de José Bonifácio, hoje ERECHIM - RS, que vieram acompanhados pelo seu pároco, Pe. Benjamim Busatto, amigo dos Missionários Saletinos e devoto de Nossa Senhora da Salette. O que levou esses valentes romeiros a viajarem até Marcelino Ramos – RS foi ver de perto a Virgem da Salette chorando e conhecer sua Mensagem que, desde 1928, quando os Missionários Saletinos se estabeleceram na Paróquia de São João Batista, propagaram sua devoção por aquelas redondezas.

Aí, no alto do morro foi o lugar do primeiro encontro de fé, de oração e de reconciliação. Lembro de nossa alegria de jovens seminaristas ao participarmos desse significativo acontecimento. A nossa pequena Capela que serviu para acolher estes “primeiros romeiros” era muito simples. O forro era de madeira trabalhada, formando pequenos retângulos. A imagem de Nossa Senhora da Salette chorando estava ali dentro e chamava a atenção de todos. Os padres disseram que ela tinha sido trazida da França. Vários bancos também ali de madeira serviam para nos ajoelharmos durante as nossas orações. Muitas vezes rezei nesta Capela, diante de Nossa Senhora...

Só me resta dizer: obrigado Mãe da Salette, por tantas graças recebidas de vosso Filho, por vossa misericordiosa intercessão! Sim, para nós jovens seminaristas e, para mim de modo especial que, após 1946, ano da minha Ordenação Sacerdotal até 1960, participei vivamente das Romarias, desejo congratular-me com tantos romeiros que foram chegando de tantos lugares e pedir, em nome de todos, a benção de Deus Pai, de seu Filho Jesus, do Espírito Consolador e de nossa Mãe, a Virgem da Salette.

Desde então, romeiros chegaram aos milhares.

Ajoelharam-se, rezaram, confessaram, regressaram melhores.

Muitos romeiros vêm ainda. Ajoelham-se, oram, confessam, regressam:

- Tristes, por não poderem demorar-se mais....

- Mas, felizes, por haverem ali permanecido algumas horas.

E a Santa Virgem, a “Bela Senhora”, continua a falar, na alma fiel e dócil de todo piedoso romeiro. Ela fala como outrora.

Incansável, Ela repete a Mensagem de penitência e de lágrimas.

Suas palavras de outrora são as mesmas de hoje. Basta querer compreender.

Que diz?... Ela disse e ainda diz:

“Vinde, filhos meus, não tenhais medo. Aqui estou para vos contar uma grande novidade!”

Pe. Clorálio Caime, MS.Pe Caimi

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quinta-feira, 01 dezembro 2016 22:06

Misericórdia e a Imaculada Conceição

 

No dia 8 de dezembro 2015, dia da Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora e aniversário de 50 anos de encerramento do Concílio Vaticano II, iniciou-se o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que se encerrou no dia 20 de novembro de 2016, com a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do universo. Neste ano, fomos chamados a fixar o olhar na misericórdia, com uma intensidade renovada, para manifestar em nossas vidas a Misericórdia do Pai[1].

É significativo que este Ano Santo tenha iniciado no dia da Imaculada Conceição, já que Maria Santíssima é aquela que, “de modo particular e excepcional, como ninguém mais, experimentou a misericórdia e, ao mesmo tempo, de modo excepcional, tornou possível com o sacrifício do seu coração, a própria participação no mistério da Redenção” [2].

Em Maria, manifesta-se de forma singular a imensurável Obra Divina de Misericórdia, que quis devolver ao homem, por meio do Filho Unigênito, encarnado, morto, e ressuscitado[3], a vida e a liberdade, perdidas com o pecado. Enquanto nós nascemos com o pecado original, Maria preservada de toda mancha de pecado desde a sua concepção[4].

No entanto, essa verdade de fé encontrou algumas dificuldades entre os teólogos ao longo da história. Pois era difícil compreender como Maria teria nascido sem o pecado, se foi Cristo quem dele nos redimiu em sua Paixão. Dizer que Maria era Imaculada seria como dizer que ela não tivesse necessidade de ser redimida por Cristo[5].

Nesse contexto, surge um grande Teólogo da Igreja, o beato João Duns Escoto. Ele defendeu valorosamente a Imaculada Conceição de Maria, através do argumento da “Redenção preventiva”. Assim, Maria Imaculada é a obra prima da Redenção porque foi preservada do Pecado Original, tendo em vista os méritos da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Disso se segue que Maria é totalmente redimida por Cristo, por antecipação, desde o primeiro instante de sua concepção[6].

Este grande privilégio de Maria vem inteiramente de Cristo[7], a Misericórdia Encarnada[8], e demonstra a elevada ação do Senhor Nela. De fato, o ato redentor de Jesus se aplica a toda a humanidade, mas em Maria atua de forma especial. O Santíssimo Redentor vem curar a humanidade da doença do pecado, mas, no caso da Virgem Imaculada, Ele a cura preservando-a do pecado, e desse modo salva-a singularmente.

Pio IX, na bula Ineffabilis Deus, pela qual proclama o dogma da Imaculada Conceição, seguindo a linha do beato Duns Escoto, afirma que “a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, em previsão dos méritos do Redentor Cristo Jesus, nunca esteve sujeita ao Pecado Original, e, por isso, foi redimida de maneira mais sublime” [9].

Desse modo, Maria experimentou a misericórdia de forma única, ao receber esse grande privilégio de ser redimida antes mesmo de nascer. Ela pôde esmagar a cabeça da serpente, e em nenhum momento foi esmagada por ela. Dionísio Cartuxo afirma que: “É horroroso para nós dizer que essa mulher, que iria esmagar a cabeça da serpente, tenha sido alguma vez esmagada por ela” [10].

Desse grande privilégio de Maria Santíssima decorre outro também grandioso: a sua gloriosa Assunção. Pio XII, na definição do dogma da Assunção proclamou com grande solenidade: “a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o cursos da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial” [11]. Mas o que isso tem a ver com a Imaculada Conceição?

Ora, o dogma da Assunção de Maria aos céus está intimamente ligado ao dogma da Imaculada Conceição. Isso se explica da seguinte forma: Jesus, por meio de sua morte e Ressurreição, venceu o pecado e a morte. Todo aquele que é batizado participa desta vitória e, se morrer em estado de graça será salvo, irá para o Purgatório e depois para o Céu ou irá diretamente para o Céu, se não tiver penas temporais para expiar. No último dia também irá gozar da alegria da ressurreição no Céu.

A Igreja afirma que após a morte, o que subsiste é a alma, tanto no Céu como no Purgatório ou no Inferno[12]. Enquanto que o corpo sofre à corrupção do sepulcro. Somente no fim dos tempos haverá a Ressurreição da Carne, onde as almas salvas receberão seus corpos gloriosos e as almas condenadas receberão seus corpos para sofrerem no fogo do inferno de corpo e alma.

Mas sendo que Maria venceu o pecado desde a sua concepção, então ela não foi sujeita à corrupção do sepulcro e nem terá que esperar o fim dos tempos para Ressuscitar. Ela já está ressuscitada no Céu, com o seu corpo glorioso[13]. Desse modo, a Misericórdia de Deus se manifestou nela de maneira ainda mais perfeita. Ela foi a primeira redimida e foi também, depois de Jesus, a primeira a Ressuscitar.

Assim, chegado final deste Ano Santo da Misericórdia, entreguemo-nos totalmente a Maria, para que Ela nos purifique com suas mãos Imaculadas e nos faça contemplar o Rosto Misericordioso de Deus, transformando-nos em sinais do agir do Pai[14]. Assim, teremos a certeza de experimentar verdadeiramente a misericórdia, para depois apresentá-la ao mundo.

É preciso buscar a conversão do coração, para progredirmos na verdadeira amizade com Deus. Não basta falar de misericórdia, é preciso vivê-la, encarná-la. E para que isso aconteça, invoquemos Àquela que desde a sua concepção esmagou o pecado. Ela saberá nos ajudar a esmagá-lo em nossa vida e a esmagar toda sugestão da serpente infernal, fazendo de nós reflexos vivos da Misericórdia Divina, para que um dia possamos nos alegrar no Céu de corpo e alma, juntamente com ela e todos os santos e santas.

Ir. Gino da Imaculada Conceição, SDM.

[1] Cf. FRANCISCO. Misericordes vultus. São Paulo: Paulinas, 2015, p. 4.

[2] JOÃO PAULO II. Carta encíclica Dives in misericordia. 1980. São Paulo: Paulinas, 2009, p. 50, n. 9.

[3] Cf. BENTO XVI. Angelus de 8/12/2011.

[4] Cf. PIO IX. Ineffabilis Deus. 1854, n. 41.

[5] BENTO XVI. Audiência Geral: João Duns Escoto. 2010.

[6] Ibid.

[7] Cf. CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA. Petrópolis: Vozes; São Paulo: Paulinas, Loyola, Ave-Maria, 1993, p. 138, n. 492.

[8] Cf. JOÃO PAULO II. Op. Cit., n. 2.

[9] PIO IX. Op. Cit., n. 17.

[10] DIONÍSIO CARTUXO, Apud: BOFF, Clodovis. Dogmas marianos: síntese catequético pastoral. São Paulo: Ave-Maria, 2010, p. 35.

[11] PIO XII. Munificetissimus Deus. 01/11/1950, n. 44.

[12] SAGRADA CONCREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ. Carta sobre algumas questões referentes à escatologia. 17/05/1979.

[13] PIO XII. Op. Cit., n. 5.

[14] FRANCISCO; Op. Cit., p. 4.

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1º Dia - Deus vos salve, Maria, cheia de graça e bendita mais que todas as mulheres, Virgem singular, Virgem soberana e perfeita, eleita por Mãe de Deus e preservada por Ele de toda culpa desde o primeiro instante de sua Concepção: Assim como por Eva nos veio a morte, assim nos vem a vida por ti, que pela graça de Deus tens sido eleita para ser Mãe do novo povo que Jesus Cristo tem formado com seu Sangue. A ti, puríssima Mãe, restauradora da caída linhagem de Adão e Eva, viemos confiantes e suplicantes nesta novena, para rogar que nos concedas a graça de sermos verdadeiros filhos teus e de teu Filho Jesus Cristo, livres de toda mancha de pecado. Confiantes, Virgem Santíssima, que haveis sido feita Mãe de Deus, não somente para vossa dignidade e glória, senão também para salvação nossa e proveito de todo o gênero humano. Confiantes que jamais se tem ouvido dizer que um somente de quantos tem acudido a vossa proteção e implorado vosso socorro, tem já sido desamparado. Não me deixeis, pois, a mim tampouco, porque se me deixais me perderei; Que eu tampouco quero deixar a vos, antes bem, cada dia quero crescer mais em vossa verdadeira devoção. Alcançai-me principalmente estas três graças: A primeira, não cometer jamais pecado mortal; A segunda, um grande apreço da virtude cristã, A terceira, uma boa morte. Além disso, dai-me a graça particular que vos peço nesta novena.

Oh! Santíssimo Filho de Maria Imaculada e benigníssimo Redentor nosso: Assim como preservaste a Maria do pecado original em sua Imaculada Concepção, e a nós nos fizeste o grande benefício de livramos dele por meio de teu Santo batismo, assim vos rogamos humildemente nos concedas a graça de nos portarmos sempre como bons cristãos, regenerados em ti, Nosso Pai Altíssimo.

Oração final - Bendita seja tua pureza e eternamente o seja, pois todo um Deus se recreia em tão graciosa beleza. A ti, celestial Princesa, Virgem Sagrada Maria, vos ofereço neste dia alma, vida e coração. Olhai-me com compaixão, não me deixes, Mãe minha. Tua Imaculada Concepção, Oh! Virgem Mãe de Deus, anunciou alegria ao universo inteiro. Oh! Deus meu, que pela Imaculada Concepção da Virgem, preparaste digna habitação a teu Filho: Vos rogamos que, assim como pela previsão da morte de teu Filho livrai-vos a ela de toda mancha, assim a nós nos concedas por sua intercessão chegar a Vós limpos de pecado. Pelo mesmo Senhor nosso Jesus Cristo. Amém.

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